Se alguém lhe bater na face direita, a do amor ao próximo, oferece-lhe também a outra, a do amor incondicional a si mesmo e se respeite!
O perdão é o primeiro passo para se alcançar a prosperidade em nossas vidas, porém é preciso saber aplicar esta lei, pois a maioria das pessoas não compreende o significado místico do perdão. Perdoar é como quebrar uma magia que o amarrava a pessoas e situações do passado.
Mas é necessário reprogramarmos a nossa mente para compreendermos o verdadeiro conceito de perdão a que Jesus Cristo se refere ou, como eu o denomino, o perdão inteligente ou psicológico.
Aquela velha concepção de interpretação religiosa que coloca o perdão como um uma atitude de amor sem limites aos seus malfeitores, dando-lhes chances de reconciliação, é uma interpretação superficial e errônea dos ensinamentos de Jesus Cristo e que, quando aplicada desta forma, leva a pessoa a sentir-se culpada em não abdicar da justiça a seu favor, ou a coloca numa situação de total submissão, além de significar muitas vezes uma barganha católica pela própria salvação quando afirma que perdoamos para sermos perdoados ou, ainda pior, reflete a vaidade do indivíduo que realiza o suposto “nobre gesto” de perdoar generosa e católicamente.
Quando Jesus diz a Pedro que deveria perdoar seus irmãos não apenas 7 vezes, mas 70 vezes 7 na realidade ele falava simbolicamente sobre o número 7, que indica o infinito. Portanto, Jesus orientava um perdão absoluto e definitivo sim, porém dentro do maior de todos os mandamentos:
“Amai ao próximo como a si mesmo!”
Ou seja, interpretando, ame o próximo, o Deus que há no outro tanto quanto a si mesmo, pois o mesmo Deus habita em você. Respeite o próximo, tanto quanto deve se respeitar, nem mais, nem menos, na justa medida. É sobre esta mesma justiça cósmica de que Jesus falou quando disse que “se alguém te bater na face direita, oferece-lhe também a outra”.
Ao contrário do que se pensa comumente esta frase fala da mesma forma sobre a justiça divina e não estimula qualquer ato de submissão ou de um perdão às cegas. O que ele quer dizer é que, a princípio, precisamos mostrar o nosso amor em todos os atos, sem posturas defensivas, sem medirmos o amor, mas se alguém nos desrespeitar em nosso livre arbítrio, invadindo a nossa individualidade, tentando nos subjugar ou menosprezando nosso valor humano, é preciso também mostrar a outra face, a face do amor próprio, do auto-respeito, ou seja, a espada de que tanto Jesus fala que veio trazer à Terra, a espada que corta qualquer forma de opressão ou vínculo obsessivo, seja com o passado através do perdão inteligente, seja com o presente, quando você se vê envolvido em tramas cármicas às quais você se submete por medo e culpa.
Portanto, para que possamos mostrar a nossa outra face, a face do poder pessoal, do valor próprio, do amor incondicional a si mesmo, pois somos todos nós partes de Deus e o outro não pode ser idolatrado simplesmente porque te fez acreditar, um dia, que seria o único a te aceitar, é preciso que você deixe de se iludir ou se enganar com suas próprias culpas, e perdoe-se sim 70x7, perdoe-se compreendendo que você era como uma criança do ponto de vista evolutivo quando errou, e isso ocorreu por medos infantis e culpas artificiais, mas chegou o momento de se assumir em sua grandeza, em sua nova idade evolutiva, e de se redescobrir em seus valores apenas ouvindo o seu coração, reflexo de sua alma, e não a sua razão condicionada aos valores deste mundo.
Da mesma forma o perdão ao outro exige a compreensão de que ele possuía suas limitações, o seu próprio nível evolutivo, imaturo ainda, e que suas responsabilidades existem sim, mas será sua própria consciência que irá provocar suas conseqüências cármicas como forma de aprendizado e que exigir da vida ou mesmo de Deus ou do próprio indivíduo uma forma de retificação a qual você julga correta e no tempo que você quer, apenas o aprisiona ainda mais à àquela pessoa, pois você alimenta com isto um sentimento de que o outro deve à você e precisa ressarci-lo, indenizá-lo pelo mal feito e desta forma você se acorrenta ao outro ao invés de se libertar e se permitir novas oportunidades, dando-lhe nas mãos o poder e o mérito que é seu, ao acreditar que o outro te prejudicou de um modo irreversível, seja material ou emocionalmente e trazendo de volta ao presente a egrégora do passado!
Perdão inteligente é, portanto, o perdão que liberta o outro e a si mesmo! Então, perdoe incondicionalmente, mas não se obrigue a conviver com quem lhe prejudicou, porque muitas vezes as agressões ou ofensas foram apenas a gota d’água de um processo cármico já saturado, esgotado, mas que você por medo não encerrou no tempo certo. Não culpe o outro apenas, mesmo que possua seus erros, pois você permitiu que acontecesse o que aconteceu, pois seu coração lhe dizia em algum momento que já era a hora da verdade, de se encerrar um ciclo antes que você sofresse ainda mais, mas você preferiu viver na mentira, sustentando aparências, contrariando sua alma que lhe pedia transformação!
Ao perdoar e se auto-perdoar você resgata o seu poder pessoal, pois recomeça, enfim, a sua vida isolada da energia de quem o prejudicou, e se abre para que novas pessoas e situações tragam até você o que lhe é de direito, toda a prosperidade que seu coração sente que merece!
Como Perdoar?
...coloque-se no lugar do outro, não para sentir pena ou dó, que inclusive te fazem perder energia, e é pura projeção da sua personalidade sentindo dó de si mesmo no lugar do outro, é egoísmo e não altruísmo, portanto, e sim para poder compreender o grau de evolução que o outro possui, suas limitações, sua infantilidade evolutiva, assim como é deste modo que nos perdoamos, compreendendo os nossos limites naquele estágio evolutivo.
Errar é o aprendizado de como não fazer!!! Acertar é o aprendizado de como fazer!!!
Portanto, tanto acertar como errar fazem parte da evolução, não há como crescer sem vivenciar os dois lados! E é a compreensão do momento de cada um, inclusive e muito especialmente da sua responsabilidade em ter permitido, até mesmo por omissões, que o outro o atingisse, que te libertará dos ressentimentos, ou seja, dos sentimentos que se repetem na inutil tentativa de recuperar o tempo que já passou, provocando a perda do tempo presente, a única realidade que pode nos transformar!
Livre-se do "peso morto" de cargas energéticas de pessoas e situações que te colocam em sintonia com o fracasso, com o medo, com o sentimento de culpa, etc, e pare de conflituar com estes fantasmas! Você mesmo se torna o seu maior obsessor quando nega suas própias chances de um recomeço de vida, colocando nas mãos de pessoas do passado o poder de te "deixar" viver em paz ou não, ao acreditar que estas pessoas tem algo a te ressarcir, ou indenizar!
Não fique esperando correção, ou pedidos de desculpas, ou de perdão, só para se sentir livre de reponsabilidades através da declaração de culpa de alguém, não seja autocorrupto, não minta pra si mesmo e assuma sua parte nas responsabilidades dos seus enganos, pois isto significa reconhecer que você tem poder sim, agiu errado sim, mas ergue a cabeça e recomeça!
E pare de dar poder aos outros, especialmente à quem não te deu valor, tenha sido por inveja ou menosprezo. Que tal desejar o bem a si mesmo, como nunca talvez você o tenha feito!!!
Que tal se visualizar um ser humano próspero, livre, digno da felicidade, só pra variar um pouco?!
Por Marcello Cotrim
FÉ RACIOCINADA !
Fé Raciocinada !!! Não tenhamos uma Fé Cega, não podemos acreditar em tudo que nos dizem. Por isso a recomendação "Amai-vos e Instruí-vos". Só conseguiremos ter uma Fé Raciocinada através do estudo. Estude e saberá quando está sendo enganado, seja pelo ser humano ou por um "(espírito)".
segunda-feira
domingo
Origem Da Oração Ave Maria
O bispo Nestório, Patriarca de Constantinopla, afirmava ser Maria mãe de Jesus e não Mãe de Deus. O episódio tomou feições tão sérias que culminou no Concílio de Éfeso convocado pelo Papa Celestino I. Sob a presidência de São Cirilo (Patricarca de Alexandria), a heresia foi condenada e Nestório, recusando a aceitar a decisão do conselho, acabou sendo excomungado.
Conta-se que no dia de encerramento do Concílio, onde os Padres Conciliares exaltaram as virtudes e as prerrogativas especiais da Virgem Maria, o Santo Padre Celestino ajoelhou-se diante da assembléia e saudou Nossa Senhora, dizendo:
"Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém."
Na continuidade dos anos, esta saudação foi unida àquela que o Arcanjo Gabriel fez a Maria, conforme o Evangelho de Jesus segundo São Lucas 1,26-38
"Ave cheia de graça, o Senhor está contigo!" e também, a outra saudação que Isabel fez a Maria, para auxiliá-la durante os últimos três meses de sua gravidez:
"Bendita és tu entre as mulheres, e bendito é o fruto do teu ventre." (Lucas1, 42) Estas três saudações deram origem a Ave Maria.
A segunda parte da Ave Maria ("Santa Maria, Mãe de Deus"), foi introduzida na oração no ano 429, quando ouve o episódio do bispo Nestório.
Ave é uma saudação.
AVE MARIA
Ave Maria, Cheia de Graça
O Senhor é convosco
Bendita sois vós entre a mulheres
E Bendito é o Fruto do Vosso Ventre Jesus
Santa Maria Mãe de Deus
Rogai por nós os pecadores
Agora e na hora da nossa morte
Amém
Completando
O Rosário, surge aproximadamente no ano 800. Os monges rezavam os 150 Salmos, mas como a maioria dos leigos não sabiam ler, aprenderam a rezar 150 Pai Nossos. Com o passar dos tempos juntaram 150 Ave Marias, 150 Louvores a Jesus e 150 Louvores a Maria.
Em 1365 foi feita uma combinação dividindo as 150 Ave Marias em 15 dezenas, colocando um Pai Nosso no início de cada dezena.
No ano de 1500, ficou estabelecido que para cada dezena haveria a meditação de um episódio da vida de Jesus ou Maria, e assim surgiu o Rosário de 15 Mistérios, que recebeu o nome de "Terço".
A difusão e expansão do rosário é atribuída a São Domingos de Gusmão no século XII, e ficou assim conhecido como "Apóstolo do Rosário".
O Terço que consiste em 50 Ave Marias e 10 Pai Nossos que vige até os dias de hoje, foi formatado em caráter definitivo pelo Papa Pio V em seu período de mandato 1566 até 1572. Este papa era um religioso que pertencia a Ordem de São Domingos.
O Rosário até 2002, que era composto de três Terços (150 Ave Marias), passou a ter quatro Terços
(200 Ave Marias) e o Papa João Paulo II inseriu então aos mistérios já existentes (gozosos, dolorosos e gloriosos) os mistérios Luminosos, que retratam a vida pública de Jesus.
Rosário significa "Coroa de Rosas"
Rosário ou Terço é composto de dois elementos fundamentais, a oração mental e a oração verbal. A mental é a meditação nos mistérios e a verbal consiste em recitar as Ave Marias, enquanto se medita.
Fonte: www.paginaoriente.com
www.linkscatolicos.com
Conta-se que no dia de encerramento do Concílio, onde os Padres Conciliares exaltaram as virtudes e as prerrogativas especiais da Virgem Maria, o Santo Padre Celestino ajoelhou-se diante da assembléia e saudou Nossa Senhora, dizendo:
"Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém."
Na continuidade dos anos, esta saudação foi unida àquela que o Arcanjo Gabriel fez a Maria, conforme o Evangelho de Jesus segundo São Lucas 1,26-38
"Ave cheia de graça, o Senhor está contigo!" e também, a outra saudação que Isabel fez a Maria, para auxiliá-la durante os últimos três meses de sua gravidez:
"Bendita és tu entre as mulheres, e bendito é o fruto do teu ventre." (Lucas1, 42) Estas três saudações deram origem a Ave Maria.
A segunda parte da Ave Maria ("Santa Maria, Mãe de Deus"), foi introduzida na oração no ano 429, quando ouve o episódio do bispo Nestório.
Ave é uma saudação.
AVE MARIA
Ave Maria, Cheia de Graça
O Senhor é convosco
Bendita sois vós entre a mulheres
E Bendito é o Fruto do Vosso Ventre Jesus
Santa Maria Mãe de Deus
Rogai por nós os pecadores
Agora e na hora da nossa morte
Amém
Completando
O Rosário, surge aproximadamente no ano 800. Os monges rezavam os 150 Salmos, mas como a maioria dos leigos não sabiam ler, aprenderam a rezar 150 Pai Nossos. Com o passar dos tempos juntaram 150 Ave Marias, 150 Louvores a Jesus e 150 Louvores a Maria.
Em 1365 foi feita uma combinação dividindo as 150 Ave Marias em 15 dezenas, colocando um Pai Nosso no início de cada dezena.
No ano de 1500, ficou estabelecido que para cada dezena haveria a meditação de um episódio da vida de Jesus ou Maria, e assim surgiu o Rosário de 15 Mistérios, que recebeu o nome de "Terço".
A difusão e expansão do rosário é atribuída a São Domingos de Gusmão no século XII, e ficou assim conhecido como "Apóstolo do Rosário".
O Terço que consiste em 50 Ave Marias e 10 Pai Nossos que vige até os dias de hoje, foi formatado em caráter definitivo pelo Papa Pio V em seu período de mandato 1566 até 1572. Este papa era um religioso que pertencia a Ordem de São Domingos.
O Rosário até 2002, que era composto de três Terços (150 Ave Marias), passou a ter quatro Terços
(200 Ave Marias) e o Papa João Paulo II inseriu então aos mistérios já existentes (gozosos, dolorosos e gloriosos) os mistérios Luminosos, que retratam a vida pública de Jesus.
Rosário significa "Coroa de Rosas"
Rosário ou Terço é composto de dois elementos fundamentais, a oração mental e a oração verbal. A mental é a meditação nos mistérios e a verbal consiste em recitar as Ave Marias, enquanto se medita.
Fonte: www.paginaoriente.com
www.linkscatolicos.com
sábado
Origem da Oração de São Francisco de Assis
Segundo pesquisas feitas por historiadores, São Francisco de Assis, não foi o autor da oração. O verdadeiro nome dessa oração é “ Oração da Paz”. Dentre os quatrocentos a quinhentos manuscritos examinados para a edição crítica dos escritos de Francisco de Assis, a famosa oração não foi encontrada.
Muitas perguntas foram feitas:
Quem lhe conferiu a condição de ser o autor da Oração da Paz ? Quem a criou ? Porque o anonimato do autor?
A pesquisa histórica realizada, exaustivamente, pelo professor Christian Renoux remonta para o ano de 1912, momento histórico em que ela apareceu, pela primeira vez, em uma pequena revista local da Normandia, na França. Vinha sem referência de autor, transcrita de outra revista tão insignificante, que nem deixou sinal da história, pois, em nenhum arquivo da França, foi encontrada. Universalizou-se a partir de sua publicação no Ossevatore Romano, órgão oficioso do Vaticano, no dia 20 de janeiro de 1916. No dia 28 de janeiro, do mesmo ano, foi publicada no conhecido diário católico francês La Croix. Era o tempo da Primeira Guerra Mundial (1914-1918) e, por toda parte, faziam-se orações pela paz.
Pouco tempo depois da publicação da “Oração da Paz”, em Roma, um franciscano, Visitador da Ordem Terceira Secular de Reims, na França, mandou imprimir um cartão, tendo, de um lado, a figura de Francisco de Assis e, do outro, a referida oração, com a indicação da fonte: Souvenir Normand. No final, uma pequena frase, dizia: “essa oração resume os ideais franciscanos e, ao mesmo tempo, representa uma resposta às urgências de nosso tempo.
Christian Renoux demonstra então como começou, equivocadamente, a atribuição a São Francisco de Assis. Foi através de um impresso “da imagem de Francisco”, em Reims, na França, logo após a guerra de 1914-18, por iniciativa do capuchinho, Pe. Benoît. Por volta de 1925, a oração começa a ser difundida em ambientes protestantes da França, através do pastor valdense Jules Rambaud, à época, empenhado na reconciliação entre franceses e alemães. Nesse mesmo ano, um oficial protestante alsaciano, Etienne Bach, adota a oração como texto oficial do seu movimento e a publica no Boletim dos Cavaleiros da Paz, difundindo-a, a seguir, por todos os meios possíveis.
Um cartão postal, impresso com o texto da oração, em 1927, a intitula “Oração dos Cavaleiros da Paz”. E são eles, os protestantes franceses, que, em agosto de 1927, pela primeira vez, imprimiram-na com a indicação: “atribuída a São Francisco de Assis”, sem explicar, porém, essa atribuição. Na Inglaterra, a difusão começou entre os anglicanos, que a publicaram, pela primeira vez, em 1936, intitulando-a “A prayer of Saint Francis”. Nos Estados Unidos, o movimento católico dos Cristóforos, fundado em 1945, tomou a oração como sua e a difundiu, largamente, pelos jornais, pelo rádio e, logo, pela TV. Em 1968, o luterano alemão Frieder Schulz publica um longo artigo sobre a história da oração, descartando sua origem franciscana.
Em 1996, nos Estados Unidos, o Pe. Regis Armstrong traduz e publica, na revista franciscana de New York, os artigos já mencionados de Willibrord, Schulz e Poulenc, para desfazer o equívoco da atribuição a São Francisco.
Em síntese, pelo exposto, estou certo de que as edições impressas, as edições críticas, as fontes franciscanas, os estudos modernos sobre Francisco de Assis, etc., remetem-me a uma conclusão, absolutamente, clara: Francisco de Assis não é o autor da “Oração da Paz”, equivocadamente, conhecida como “Oração de São Francisco”.
Por Jorge Hessen
ORAÇÃO DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS
ou
ORAÇÃO DA PAZ
Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, Fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois, é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna.
Muitas perguntas foram feitas:
Quem lhe conferiu a condição de ser o autor da Oração da Paz ? Quem a criou ? Porque o anonimato do autor?
A pesquisa histórica realizada, exaustivamente, pelo professor Christian Renoux remonta para o ano de 1912, momento histórico em que ela apareceu, pela primeira vez, em uma pequena revista local da Normandia, na França. Vinha sem referência de autor, transcrita de outra revista tão insignificante, que nem deixou sinal da história, pois, em nenhum arquivo da França, foi encontrada. Universalizou-se a partir de sua publicação no Ossevatore Romano, órgão oficioso do Vaticano, no dia 20 de janeiro de 1916. No dia 28 de janeiro, do mesmo ano, foi publicada no conhecido diário católico francês La Croix. Era o tempo da Primeira Guerra Mundial (1914-1918) e, por toda parte, faziam-se orações pela paz.
Pouco tempo depois da publicação da “Oração da Paz”, em Roma, um franciscano, Visitador da Ordem Terceira Secular de Reims, na França, mandou imprimir um cartão, tendo, de um lado, a figura de Francisco de Assis e, do outro, a referida oração, com a indicação da fonte: Souvenir Normand. No final, uma pequena frase, dizia: “essa oração resume os ideais franciscanos e, ao mesmo tempo, representa uma resposta às urgências de nosso tempo.
Christian Renoux demonstra então como começou, equivocadamente, a atribuição a São Francisco de Assis. Foi através de um impresso “da imagem de Francisco”, em Reims, na França, logo após a guerra de 1914-18, por iniciativa do capuchinho, Pe. Benoît. Por volta de 1925, a oração começa a ser difundida em ambientes protestantes da França, através do pastor valdense Jules Rambaud, à época, empenhado na reconciliação entre franceses e alemães. Nesse mesmo ano, um oficial protestante alsaciano, Etienne Bach, adota a oração como texto oficial do seu movimento e a publica no Boletim dos Cavaleiros da Paz, difundindo-a, a seguir, por todos os meios possíveis.
Um cartão postal, impresso com o texto da oração, em 1927, a intitula “Oração dos Cavaleiros da Paz”. E são eles, os protestantes franceses, que, em agosto de 1927, pela primeira vez, imprimiram-na com a indicação: “atribuída a São Francisco de Assis”, sem explicar, porém, essa atribuição. Na Inglaterra, a difusão começou entre os anglicanos, que a publicaram, pela primeira vez, em 1936, intitulando-a “A prayer of Saint Francis”. Nos Estados Unidos, o movimento católico dos Cristóforos, fundado em 1945, tomou a oração como sua e a difundiu, largamente, pelos jornais, pelo rádio e, logo, pela TV. Em 1968, o luterano alemão Frieder Schulz publica um longo artigo sobre a história da oração, descartando sua origem franciscana.
Em 1996, nos Estados Unidos, o Pe. Regis Armstrong traduz e publica, na revista franciscana de New York, os artigos já mencionados de Willibrord, Schulz e Poulenc, para desfazer o equívoco da atribuição a São Francisco.
Em síntese, pelo exposto, estou certo de que as edições impressas, as edições críticas, as fontes franciscanas, os estudos modernos sobre Francisco de Assis, etc., remetem-me a uma conclusão, absolutamente, clara: Francisco de Assis não é o autor da “Oração da Paz”, equivocadamente, conhecida como “Oração de São Francisco”.
Por Jorge Hessen
ORAÇÃO DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS
ou
ORAÇÃO DA PAZ
Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, Fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois, é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna.
Origem da Prece de Cáritas
A prece de Cáritas foi psicografada, na França. É uma oração muito bonita, e foi psicografada pela médium Madame W. Krell, na cidade de Bordeaux, na França, durante a noite de Natal do ano de 1873. Reunida a outras mensagens da médium, faz parte do livro “Rayonnements de la Vie Spirituelle”, publicado na França em 1875. Nós, espíritas, gostamos de pronunciá-la, pois é uma lição que deve ser seguida:
PRECE DE CÁRITAS
“Deus, nosso Pai, Vós que sois todo poder e bondade, dai força àquele que passa pela provação. Dai a luz àquele que procura a verdade, ponde no coração do homem a compaixão e a caridade. Deus, daí ao viajor a estrela guia, ao aflito a consolação, ao doente o repouso. Pai, daí ao culpado o arrependimento, ao espírito a verdade, à criança o guia, ao órfão o pai.
Senhor, que Vossa bondade se estenda sobre tudo o que criastes.
Piedade, Senhor, para aqueles que não Vos conhecem, esperança para aqueles que sofrem.
Que a Vossa bondade permita aos espíritos consoladores derramarem por toda parte a paz, a esperança e a fé.
Deus, um raio, uma faísca do Vosso amor pode abrasar a Terra.
Deixai-nos beber nas fontes dessa bondade fecunda e infinita e todas as lágrimas secarão, todas as dores se acalmarão.
Uma só voz, um só coração, um só pensamento subirá até Vós, como um grito de reconhecimento e amor.
Como Moisés sobre a montanha, nós lhe esperamos com os braços abertos,
Oh! poder, Oh! bondade, Oh! beleza, Oh! perfeição,
E queremos, de alguma forma, alcançar Vossa misericórdia.
Deus, dai-nos a força de ajudar o progresso afim de subirmos até Vós.
Dá-nos a caridade pura.
Dá-nos a fé e a razão.
Dá-nos a simplicidade, que fará de nossas almas um espelho onde se refletirá a Vossa santa e misericordiosa imagem”.
Por Vera Lúcia Marinzeck
PRECE DE CÁRITAS
“Deus, nosso Pai, Vós que sois todo poder e bondade, dai força àquele que passa pela provação. Dai a luz àquele que procura a verdade, ponde no coração do homem a compaixão e a caridade. Deus, daí ao viajor a estrela guia, ao aflito a consolação, ao doente o repouso. Pai, daí ao culpado o arrependimento, ao espírito a verdade, à criança o guia, ao órfão o pai.
Senhor, que Vossa bondade se estenda sobre tudo o que criastes.
Piedade, Senhor, para aqueles que não Vos conhecem, esperança para aqueles que sofrem.
Que a Vossa bondade permita aos espíritos consoladores derramarem por toda parte a paz, a esperança e a fé.
Deus, um raio, uma faísca do Vosso amor pode abrasar a Terra.
Deixai-nos beber nas fontes dessa bondade fecunda e infinita e todas as lágrimas secarão, todas as dores se acalmarão.
Uma só voz, um só coração, um só pensamento subirá até Vós, como um grito de reconhecimento e amor.
Como Moisés sobre a montanha, nós lhe esperamos com os braços abertos,
Oh! poder, Oh! bondade, Oh! beleza, Oh! perfeição,
E queremos, de alguma forma, alcançar Vossa misericórdia.
Deus, dai-nos a força de ajudar o progresso afim de subirmos até Vós.
Dá-nos a caridade pura.
Dá-nos a fé e a razão.
Dá-nos a simplicidade, que fará de nossas almas um espelho onde se refletirá a Vossa santa e misericordiosa imagem”.
Por Vera Lúcia Marinzeck
sexta-feira
História de Santa Sara Kali
Santa Sara Kali é a padroeira do povo cigano, é pouco conhecida, como também é pouco conhecida a sua história. Acredita-se ser Egípcia, era escrava, venceu os mares com sua fé e virou Santa.
Por Empório Cigano
Conta a lenda que Maria Madalena, Maria Jacobé, Maria Salomé, José de Arimatéia e Trofino, junto com Sara escrava, foram atirados ao mar, numa barca sem remos e sem provisões. Desesperadas as três Marias puseram-se a orar e a chorar. Sara então retira seu lenço da cabeça, chama por Jesus Cristo e promete que se todos se salvassem, ela seria escrava de Jesus, e jamais andaria com a cabeça descoberta em sinal de respeito.
Milagrosamente, a barca sem rumo, atravessou o oceano e aportou com todos salvos em Petit-Rône, hoje a tão querida Saintes-Maries-de-La-Mer, no sul da França. Por ser escrava e negra, ao aportar não foi acolhida como os outros de seu barco.
Um grupo de ciganos a encontrou e ficaram penalizados, então acolheram-na. Sara cumpriu a sua promessa até o final de seus dias. Conta a lenda que ela operou alguns milagres entre o povo cigano e por isso, após sua morte foi cultuada como padroeira do povo cigano.
Um grupo de ciganos a encontrou e ficaram penalizados, então acolheram-na. Sara cumpriu a sua promessa até o final de seus dias. Conta a lenda que ela operou alguns milagres entre o povo cigano e por isso, após sua morte foi cultuada como padroeira do povo cigano.
Suas histórias e milagres a fez Padroeira Universal do povo cigano, sendo festejada todos os anos no dia 24 de maio. Segundo o livro escrito pela cigana Miriam Stanescon, deve ter nascido deste gesto de Sara Kali, a tradição de toda a mulher cigana casada, usar um lenço, tornando a peça mais importante do seu vestuário, tanto que quando se quer presentear uma cigana com o mais belo presente, se diz:- “Te darei um lindo lenço”.
Além de trazer saúde, prosperidade, Sara Kali é cultuada também pelas ciganas por ajuda-las diante da dificuldade de engravidar. Muitas que não conseguiam ter filhos, faziam promessas, no sentido de que, se concebessem, iriam à cripta da Santa, em Saintes-Maries-de-La-Mér, fariam uma noite de vigília e depositariam aos seus pés como oferenda, um lenço, o mais bonito que encontrassem. Lá existem centenas de lenços, como prova que muitas mulheres receberam essa graça.
Para a mulher cigana, o milagre mais importante da vida, é o da fertilidade. Quanto mais filhos tiver, é considerada pelo seu povo, uma mulher dotada de sorte. A pior praga para uma mulher cigana é desejar que ela não tenha filhos. Talvez seja esse o motivo das mulheres terem desenvolvido a arte de simpatias e garrafadas milagrosas para a fertilidade.
Uma outra lenda diz, que Sara Kali, as três Marias e José de Arimatéia, teriam fugido numa pequena barca, transportando o Santo Graal (o cálice sagrado), que seria levado para um mosteiro da antiga Bretanha. A barca teria perdido o rumo durante o trajeto e atracado no porto de Camargue, às margem do Mediterrâneo, que ficou conhecido como Saintes-Maries-de-La-Mer, transformado num grande local de concentração cigana.
O seu dia é comemorado e reverenciado através de uma longa noite de vigília e oração pelos ciganos espalhados no mundo inteiro, com candeias de luzes azuis, flores e vestes coloridas, muita música e muita dança. Cujo simbolismo religioso representa o processo de purificação e renovação da natureza e do eterno “retorno dos tempos”
quarta-feira
Quem foi Allan Kardec
Nasceu em Lyon na França. Lyon foi fundada a 43 anos a.c. sobre uma colina sob o nome de Lugdunum por Munatius Plancus, general de Julio César. Os romanos deram o nome de Lugdunum, em homenagem a um deus da mitologia céltica LUG, deus dos raios e deus das luzes. Hoje Lyon é considerada cidade luz.
E foi aí em Lyon que nasceu o menino Hippolyte, na Rua Sala nº 76 às 19 horas do dia 03/10/1804. Seu pai Jean Baptiste Rivail e sua mãe Jeanne Duhamel.
Hippolyte Léon Denizard Rivail, aos 10 anos de idade, foi mandado para a Suiça na cidade de Yuerdum, para estudar no Instituto de Pestalozzi, o melhor colégio da Europa.
Pestalozzi foi um dos maiores pedagogos que o mundo já conheceu, foi um homem de benemerência. Baseou-se nos ensinamentos de Jean Jacques Rosseau, o maior filósofo da educação e criou a sua própria metodologia.
“ O fundamento da Educação é o amor” ( Pestalozzi)
Depois de formado pedagogo, Hippolyte voltou a Paris para lecionar com idéias inovadoras e revolucionárias sobre a educação.
No século 19, as mesas girantes agitaram a Europa. Eram alvo de curiosidade para a sociedade parisiense da época. Carlotti, amigo de Hipplyte a mais de 25 anos foi o primeiro a dizer a ele sobre as mesas e que os fenômenos ocorridos eram através de espíritos. Foram a uma reunião na casa da sra Roger, onde encontrou outro casal que lhe falaram o mesmo que Carlotti, mas em outro tom, pois era médium de efeitos físicos, auditiva e psicografa.
No início do livro Evangelho Segundo Espiritismo, tem uma explicação sobre isso, como também no livro Obras Póstumas.
Numa dessas reuniões Hippolyte conheceu 2 meninas adolescentes de 14 e 16 anos médiuns e foi através delas que ele começou a fazer perguntas sobre diversos assuntos filosóficos, história, psicologia e outros. Assuntos esses que essas jovens não tinham conhecimento. Onde espíritos superiores respondiam. Logo após nasceu o livro dos Espíritos na 1ª edição com 500 perguntas e respostas, na 2ª edição já eram 1000 perguntas e resposta, até chegar ao que conhecemos com 1213 perguntas e respostas.
Allan Kardec, pseudônimo de Hipollyte. Adotou esse nome quando teve que assinar sua primeira obra espírita, o Livro dos Espíritos e ficou mundialmente conhecido. Assumiu esse pseudônimo porque, por informações espirituais no tempo dos Druídas havia estado encarnado com este nome.
Por Milton Felipeli
Por Milton Felipeli
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